A verdadeira idade das trevas


“A ira de Deus se manifesta do alto do céu contra toda a impiedade e perversidade dos homens, que pela injustiça aprisionam a verdade. Porquanto o que se pode conhecer de Deus eles o leem em si mesmos, pois Deus lhes revelou com evidência. Desde a criação do mundo, as perfeições invisíveis de Deus, o seu sempiterno poder e divindade, se tornam visíveis à inteligência, por suas obras; de modo que não se podem escusar. Porque, conhecendo a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças. Pelo contrário, extraviaram-se em seus vãos pensamentos, e se lhes obscureceu o coração insensato. Pretendendo-se sábios, tornaram-se estultos. Mudaram a majestade de Deus incorruptível em representações e figuras de homem corruptível, de aves, quadrúpedes e répteis. Por isso, Deus os entregou aos desejos dos seus corações, à imundície, de modo que desonraram entre si os próprios corpos. Trocaram a verdade de Deus pela mentira, e adoraram e serviram à criatura em vez do Criador, que é bendito pelos séculos. Amém! Por isso, Deus os entregou a paixões vergonhosas: as suas mulheres mudaram as relações naturais em relações contra a natureza. Do mesmo modo também os homens, deixando o uso natural da mulher, arderam em desejos uns para com os outros, cometendo homens com homens a torpeza, e recebendo em seus corpos a paga devida ao seu desvario. Como não se preocupassem em adquirir o conhecimento de Deus, Deus entregou-os aos sentimentos depravados, e daí o seu procedimento indigno. São repletos de toda espécie de malícia, perversidade, cobiça, maldade; cheios de inveja, homicídio, contenda, engano, malignidade. São difamadores, caluniadores, inimigos de Deus, insolentes, soberbos, altivos, inventores de maldades, rebeldes contra os pais. São insensatos, desleais, sem coração, sem misericórdia. Apesar de conhecerem o justo decreto de Deus que considera dignos de morte aqueles que fazem tais coisas, não somente as praticam, como também aplaudem os que as cometem.” (Rm 1, 19 – 32)

Por muito tempo, a narrativa da história da antiguidade dizia que a idade média era a “idade das trevas”, pois era um período em que muitos “foram mortos pela Igreja opressora”, ou isso, ou aquilo, e blá blá blá. O objetivo desse texto não é refutar as falácias sobre a Igreja e a Idade Média, mas quero convidar-vos a seguinte reflexão: você acha que os tempos atuais são tempos de “luz”?

Neste século XXI, quantas notícias de homicídios, furtos, roubos, crimes passionais frutos de adultério, violências e afins? E teorias absurdas, como a de que “sexo é uma construção social”, que foge da razão e da própria natureza humana, ou que determinada substância tóxica não faz mal? Quando você manda teu filho para a aula, você espera que ele volte sabendo das coisas, mas demonstra o que aprendeu de errado, e muitas vezes um comportamento diferente do esperado? Daí conversa com o professor, e ele presta ajuda? Quantas vezes lhe contaram uma narrativa, que não concorda com os fatos? Você acreditou?

Já viu a quantidade absurda de seitas, e novas “religiões” que se difundem por aí? Quantos ateus você conhece? E quando vamos as missas, será que estamos comungando bem?

Roupas? Você acha comum cada dia mais as peças de roupas estarem bem diminuídas, e cafonas? Agora é comum Homem usar veste afeminada?

Inúmeros casos de Depressão, Síndrome do Pânico, transtorno bipolar, esquizofrenia, e, infelizmente, casos de suicídio estão ocorrendo. Percebera isso, caro leitor? Já andou pelas ruas, e viu a quantidade de moradores de rua, adictos, e dependentes químicos? E as músicas de hoje? São boas? Uma mesma progressão de acordes, com chavões estúpidos, exaltando a promiscuidade, a ganância, e a bebedeira. Você acha isso belo? Qualquer porcaria agora é arte para você? E os programas de tv, inclusive os infantis estão desde um bom tempo hiper-sexualizando as crianças, você notou?

Muitos se baseiam numa falsa narrativa de fatos anteriores, mas não percebem a desgraça que estamos vivendo nestes tempos atuais. A verdadeira “idade das trevas” é esta que estamos vivendo, tão ruim, que estamos em uma profunda crise de fé. O povo de hoje está mais disperso, que muitos outros de tempos antecedentes. Abram os olhos para a realidade, pois tenho certeza que NINGUÉM quer viver uma vida baseada nesses absurdos!

É preciso que os bons se levantem e formem tempos melhores, embora o combate seja muito mais denso! Temos de dar o nosso sangue!

Salve Maria Santíssima.

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